junho 03, 2010

AVALIANDO A AVALIAÇÃO (ou: perguntas de uma aluna que lê mas não decora)


ESTUDAR NÃO É MAIS DECORAR!

Aprendendo a aprender

Houve tempo que, para se fazer uma boa prova, era necessário transcrever o conteúdo dos livros. Somente usando as palavras dos autores é que se demonstrava o “saber”. E, nem sempre os alunos entendiam o que escreviam.
Neste tempo, saber era reter conhecimento porque se demorava muito para que um conceito fosse contestado ou tomasse novas formas e abrangências.
Mas, o tempo da educação “decoreba” já passou. Só é utilizada mesmo em situações de emergência e, assim mesmo, pode se mostrar inútil, se o aluno não entender a essência e não conseguir transferir o conhecimento para outros contextos. http://www.igeduca.com.br/artigos/papo-serio/estudar-nao-e-mais-decorar.html
Avaliando a avaliação: ( permita-me)
Professor, por que as questões objetivas são pegadinhas que por um "se", um "não", um "talvez", "quem sabe!" derrubam o aluno? É esse o objetivo da avaliativa? Alguém pode se achar mais competente que o outro porque tira DEZ nessa prova? ou 7 ou 8 ou 9?
Outro dia o senhor falou que não dá pra concorrer com esse pessoal de cabeça fresca... bem, primeiro, não estou concorrendo com eles, estou estudando para mudar minha vida e a de meus filhos e quiçá de amigos ou até de desconhecidos  que porventura possam vir a necessitar; e em segundo lugar já cursei e curso disciplinas em outros semestres e o que vejo por aí é que o admirado pessoal de cuca fresca é cheio de cola "fresca" também, pelo que não os condeno, afinal, ninguém decora conceitos escritos em mais de 80 páginas, porque o professor deseja mitificar a si mesmo e à sua disciplina,  importante e fundamental para o curso de Direito, sentindo-se então detentor de, quiçá, poderes de vida e morte sobre seus subalternos alunos!!!!!
Eu estudei e tenho estudado muito. Talvez devesse ter decorado. Quantas vezes tenho que ler mesmo? 7?  Uma advogada tem que saber a lei de cor e salteado como se diz, ou ela tem o Direito de consultar o Código ou a Lei, qualquer que seja, na hora da necessidade?  Será que não é a prática que dá a experiência e o domínio?
Quem sou eu pra lhe ensinar nada, mas meus 25 anos de educadora autorizam-me a ousar dizer-lhe: CONTEXTUALIZE MAIS AS QUESTÕES. Uma prova como essa, exigindo conceitos isolados e estanques, prova o quê?